terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Boas Festas!! / Happy Holidays!!

Merry Christmas and a Happy New Year!!
Wesołych Świąt i Szczęśliwego Nowego Roku!
聖誕快樂 新年快樂
اجمل التهاني بمناسبة الميلاد و حلول السنة الجديدة
Prettige kerstdagen en een Gelukkig Nieuwjaar!
Hyvää joulua ja onnellista uutta vuotta!
Fröhliche Weihnachtenund ein gutes neues Jahr!
शुभ क्रिसमस! नये साल की हार्दिक शुभकामनायें!
Buon Natale e felice anno nuovo!
メリークリスマス 明けましておめでとうございます!!
क्रस्मसको शुभकामना तथा नयाँ वर्षको शुभकामना
God jul og godt nytt år!
С Рождеством Христовым и С наступающим Новым Годом
Срећна Нова Година
¡Feliz Navidad y próspero año nuevo!
สุขสันต์วันคริสต์มาส และสวัสดีปีใหม่

sábado, 29 de novembro de 2008

Mumbai: We Will Not Be Divided


Foto by Cláudia - Hotel Taj Mahal e Mumbai Gate, depois de uma tarde na Ilha de Elefanta

«We citizens of India, and countries around the world, from all faiths, backgrounds and walks of life, declare with one voice that the terrorist attacks in Mumbai have not divided us, will not divide us, and that we stand together, as one people, against all violent extremists who shamefully target the innocent. We call upon all our political and religious leaders to come together at this moment, and take effective action to prevent the spread of violence.»

Mumbai: We Will Not Be Divided

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Pena...

Com uma pena aqui escrevo a pena que é o 'estado' deste país.

Com pena ou sem ela, é uma pena que Sr. Presidente tenha pena que ninguém o ouça mas, sobretudo, é uma pena que Selvajaria, neste país, seja confundida com Liberdade!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Pranzo di Ferragosto

Pranzo di Ferragosto - a imagem é tão engraçada quanto o filme, garanto.
Integrado nos filmes em competição no Estoril Film Festival, a decorrer no Estoril (Centro de Congressos e Casino), até dia 22 de Novembro, este filme surpreendeu-me. Talvez pelo tema, talvez por se adaptar a uma história real (a própria - do actor, argumentista, realizador), talvez por Matteo Garrone ser Director, o mesmo de realizou "Gomorra".
Em 75 minutos, histórias que se interligam, a cumplicidade da terceira idade, entre a loucura de uma juventude que foi, e o papel de mãe e avó que se é, entre a prisão da solidão e a alegria da partilha. Em meados de Agosto, quando menos se previa, junta-se, naquela casa, uma série de imprevistos, a celebração do Ferragosto, e um final feliz.
Gosto da terceira idade!
O que mais gostei foi a simplicidade de Gianni di Gregorio, a maneira como, após a visualização do filme, se dirige público que estava presente, que tanto riu, e que provavelmente pensou na sua vida presente e futura através desta estória. Houve uma série de perguntas e respostas, e a confirmação de que o filme retrata a ideia do que poderia ter sido se tivesse aceitado que a mãe do administrador do condominio ficasse por algum tempo a viver com Gianni e a sua mãe, naquela casa...
Adorei!
E se puderem, passem pelo Estoril!
=)

sábado, 8 de novembro de 2008

Há fome em Portugal?

Todos sabemos os tempos de crise que se vive em Portugal e, no Mundo.
A crise do subprime atingiu não só os mercado financeiros como também a Economia. Assim, e infelizmente, as famílias têm vindo a sofrer cada vez mais, a vários níveis. São díficeis os tempos que se avizinham.
O Banco Alimentar (BA) tem vindo a ter, nos últimos anos, um papel importante nesta sociedade, que se reflecte não só no aumento anual do número de dádivas como no número de pedidos.
O que é de estranhar é que uma organização como o Banco Alimentar rejeite à partida, por se considerar apolítica (tendo ido ao site nada vi escrito relativamente a isto), uma iniciativa que reflectia mérito.
Não sou laranja.
Mas independetemente de ser rosa, azul, amarela ou às bolinhas, julgo que o resultado seria mais importante que esta posição de recusa por parte da Presidente do BA.
Mas afinal, quem disse que há fome em Portugal?!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

I Have a Dream...and, Yes We Can!


O mundo estava em suspense…

Agora podemos respirar de alívio…

Estou tão contente por ser uma cidadã do Mundo. Estou tão feliz por termos um novo Presidente que nos transmite esperança, que nos emociona, e coloca todo um mundo em frente a uma TV ou rádio na expectativa de mudança. E eles conseguiram, nós conseguimos. Yes We Can!

Deixo aqui o discurso da vitória de Obama, em Chicago. É uma mensagem para todos nós. De alguém que nos fez acreditar de novo, sonhar de novo, ter esperança de novo. De alguém que irá governar a super potência e fala para o mundo, e para todos os que o queiram ouvir.

Leiam.

É uma excelente mensagem também para nós, Portugueses… É uma mensagem de esperança, de união, de progresso, de responsabilidade (a que temos quando se vota, e no trabalhar conjuntamente para um futuro melhor!)!

Está nas nossas mãos, mudar…e quando nós mudamos, o Mundo Muda.

É isto que falta em Portugal, uma geração de políticos que façam este povo ir às urnas, que nos façam acreditar que não é preciso fugir aos impostos porque somos um povo, uma Nação, um país que procura um futuro melhor, que tem que trabalhar para isso. Precisamos de alguém que nos una…e não nos divida para reinar. Que todos leiam este discurso e se possam sentir tão inspirados quanto eu me senti, porque há alguém, ainda que do outro lado do oceano, que me fez sonhar e acreditar naquilo que sempre acreditei. As Utopias podem ser alcançadas por nós, e porque o todo é a soma das unidades!

Este país tem uma democracia que precisa aceitar as suas memórias. Este país irá para a frente quando virmos para além do nosso umbigo, quando as políticas deixarem de ser demagogia e houver trabalho e esforço em cada uma delas, quando os políticos derem o exemplo, quando alguém falar com alma e coração, de um povo e para o povo (e não a pensar no que poderá ganhar com isso).

Estou feliz… acredito que também nós aqui, povo de alma e História, neste pequeno país à beira mar plantado, de um clima excelente e paisagem tão rica e diferente quanto extraordinária, poderá pensar mais no que poderá fazer pelo seu país do que criticar sem fazer nada.

I Have a Dream…and Yes, We Can!

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And the world was in suspense…

And now we can breath…

I am so happy for being a citizen of this world. I am so happy that we have a new President that gives hope, that brings emotions, and sets the whole world in front of TV or radio looking for a better change. And they did it, we did it. Yes We Can.

I leave here Obama’s victory speech in Chicago. It’s a message to us all. From someone that made us believe again, dream again, hope again. From someone who we’ll rule the super power of the world, and speaks to the world, and to everyone who wants to hear him.

So read.

It’s a good message for us, Portuguese, too…A message of hope, union, progress, responsibility (of vote and to work together for a better future!)! It’s in our hands, to change… and when we change, the World Changes.

The American Dream is Alive and Kicking.

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CNN - 4.11.08

“Hello, Chicago.

If there is anyone out there who still doubts that America is a place where all things are possible, who still wonders if the dream of our founders is alive in our time, who still questions the power of our democracy, tonight is your answer.

It's the answer told by lines that stretched around schools and churches in numbers this nation has never seen, by people who waited three hours and four hours, many for the first time in their lives, because they believed that this time must be different, that their voices could be that difference.

It's the answer spoken by young and old, rich and poor, Democrat and Republican, black, white, Hispanic, Asian, Native American, gay, straight, disabled and not disabled. Americans who sent a message to the world that we have never been just a collection of individuals or a collection of red states and blue states.

We are, and always will be, the United States of America.

It's the answer that led those who've been told for so long by so many to be cynical and fearful and doubtful about what we can achieve to put their hands on the arc of history and bend it once more toward the hope of a better day.

It's been a long time coming, but tonight, because of what we did on this date in this election at this defining moment change has come to America.

(…)

But above all, I will never forget who this victory truly belongs to. It belongs to you. It belongs to you.

(…)

This is your victory.

And I know you didn't do this just to win an election. And I know you didn't do it for me.

You did it because you understand the enormity of the task that lies ahead. For even as we celebrate tonight, we know the challenges that tomorrow will bring are the greatest of our lifetime -- two wars, a planet in peril, the worst financial crisis in a century.

Even as we stand here tonight, we know there are brave Americans waking up in the deserts of Iraq and the mountains of Afghanistan to risk their lives for us.

There are mothers and fathers who will lie awake after the children fall asleep and wonder how they'll make the mortgage or pay their doctors' bills or save enough for their child's college education.

There's new energy to harness, new jobs to be created, new schools to build, and threats to meet, alliances to repair.

The road ahead will be long. Our climb will be steep. We may not get there in one year or even in one term. But, America, I have never been more hopeful than I am tonight that we will get there.

I promise you, we as a people will get there.

There will be setbacks and false starts. There are many who won't agree with every decision or policy I make as president. And we know the government can't solve every problem.

But I will always be honest with you about the challenges we face. I will listen to you, especially when we disagree. And, above all, I will ask you to join in the work of remaking this nation, the only way it's been done in America for 221 years -- block by block, brick by brick, calloused hand by calloused hand.

What began 21 months ago in the depths of winter cannot end on this autumn night.

This victory alone is not the change we seek. It is only the chance for us to make that change. And that cannot happen if we go back to the way things were.

It can't happen without you, without a new spirit of service, a new spirit of sacrifice.

So let us summon a new spirit of patriotism, of responsibility, where each of us resolves to pitch in and work harder and look after not only ourselves but each other.

Let us remember that, if this financial crisis taught us anything, it's that we cannot have a thriving Wall Street while Main Street suffers.

In this country, we rise or fall as one nation, as one people. (…)

As Lincoln said to a nation far more divided than ours, we are not enemies but friends. Though passion may have strained, it must not break our bonds of affection.

And to those Americans whose support I have yet to earn, I may not have won your vote tonight, but I hear your voices. I need your help. And I will be your president, too.

And to all those watching tonight from beyond our shores, from parliaments and palaces, to those who are huddled around radios in the forgotten corners of the world, our stories are singular, but our destiny is shared, and a new dawn of American leadership is at hand.

To those -- to those who would tear the world down: We will defeat you. To those who seek peace and security: We support you. And to all those who have wondered if America's beacon still burns as bright: Tonight we proved once more that the true strength of our nation comes not from the might of our arms or the scale of our wealth, but from the enduring power of our ideals: democracy, liberty, opportunity and unyielding hope.

That's the true genius of America: that America can change. Our union can be perfected. What we've already achieved gives us hope for what we can and must achieve tomorrow.

This election had many firsts and many stories that will be told for generations. But one that's on my mind tonight's about a woman who cast her ballot in Atlanta. She's a lot like the millions of others who stood in line to make their voice heard in this election except for one thing: Ann Nixon Cooper is 106 years old.

She was born just a generation past slavery; a time when there were no cars on the road or planes in the sky; when someone like her couldn't vote for two reasons -- because she was a woman and because of the color of her skin.

And tonight, I think about all that she's seen throughout her century in America -- the heartache and the hope; the struggle and the progress; the times we were told that we can't, and the people who pressed on with that American creed: Yes we can.

At a time when women's voices were silenced and their hopes dismissed, she lived to see them stand up and speak out and reach for the ballot. Yes we can.

When there was despair in the dust bowl and depression across the land, she saw a nation conquer fear itself with a New Deal, new jobs, a new sense of common purpose. Yes we can.

When the bombs fell on our harbor and tyranny threatened the world, she was there to witness a generation rise to greatness and a democracy was saved. Yes we can.

She was there for the buses in Montgomery, the hoses in Birmingham, a bridge in Selma, and a preacher from Atlanta who told a people that "We Shall Overcome." Yes we can.

A man touched down on the moon, a wall came down in Berlin, a world was connected by our own science and imagination.

And this year, in this election, she touched her finger to a screen, and cast her vote, because after 106 years in America, through the best of times and the darkest of hours, she knows how America can change.

Yes we can.

America, we have come so far. We have seen so much. But there is so much more to do. So tonight, let us ask ourselves -- if our children should live to see the next century; if my daughters should be so lucky to live as long as Ann Nixon Cooper, what change will they see? What progress will we have made?

This is our chance to answer that call. This is our moment.

This is our time, to put our people back to work and open doors of opportunity for our kids; to restore prosperity and promote the cause of peace; to reclaim the American dream and reaffirm that fundamental truth, that, out of many, we are one; that while we breathe, we hope. And where we are met with cynicism and doubts and those who tell us that we can't, we will respond with that timeless creed that sums up the spirit of a people: Yes, we can.

Thank you. God bless you. And may God bless the United States of America.”

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

sábado, 1 de novembro de 2008

Campanha Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos

«O tráfico de seres humanos é, hoje em dia, uma realidade com um impacto económico comparável com o tráfico de armas e de droga. Segundo o U.S. Federal Bureau of Investigation, esta criminalidade gera por ano cerca de 9.5 mil milhões de dólares. Abrange toda uma diversidade de problemas e realidades como a migração, o crime organizado, a exploração sexual e laboral, as assimetrias endémicas entre os países mais desenvolvidos e os mais carenciados, questões de género, direitos humanos, quebra de suporte familiares e comunitários, entre outros.»

É assim que se inicia o I Plano Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos, iniciativa governamental que visa alertar para a gravidade deste problema mundial e também, através da sensibilização, minimizar o tráfico.

«Conhecer e disseminar informação/ Prevenir, sensibilizar e formar/ Proteger apoiar e integrar/ Investigar criminalmente e reprimir o tráfico»

A campanha já está nas ruas, em outdoors, em folhetos e, também, na televisão. Fica aqui o video.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Dia Mundial da Música

Hoje é o Dia Mundial da Música.

Assim, nada melhor que falar de música.

Há uns tempos vi no “60 Minutos” uma reportagem que me fez acreditar para além da utopia. Porque a obra funciona. Porque é inovador. Porque ajuda. Porque traz alegria. Mas, e sobretudo, porque deveria correr o Mundo.

Estava a ler o jornal e delirei, afinal ia parar em Portugal. Não no âmbito do conceito em si, mas enquanto 'produto' final.

Vem aí o Dudamel. Gustavo Dudamel, na Gulbenkian dia 2 e 3 de Outubro [por motivo de doença, vai ser substituído].

Transportados no tempo, vamos até 1975, altura em que José António Abreu um antigo economista, músico experiente e um reformador social funda “El Sistema”, baseado apenas num sentimento profundo de que as crianças pobres da Venezuela precisam é de música clássica. Passo a citar - “Essencialmente é um sistema social que combate a pobreza”.

E resultou. Resulta. Resultará!

A Simon Bolívar National Youth Orchestra é única. Integra músicos, maioritariamente crianças, que não saem de um qualquer conservatório mas das favelas venezuelanas, pobres, com antecedentes criminais ou sem esperança num futuro, ao qual agora podem aspirar.

Ali terão, todas as tardes, aulas grátis de música. A música é o veículo que os transporta para um mundo novo, que lhes acende a chama pela música, a confiança e auto-estima, pela oposição ao cruel mundo onde vivem.

Perto de 300.000 crianças estão no “sistema”. Existem 176 orquestras para crianças, 216 para jovens, e outras 400 por entre ensembles, orquestras e coros. Desde que “El Sistema” foi criado há 32 anos, já por lá passaram mais de 800.000 crianças.

E assim, a música clássica ecoa por toda a Venezuela.

Tornou-se, aliás, um dos projectos mais importantes da Venezuela, sendo que tem um orçamento anual de 29 milhões de dólares, em muito subsidiado pelo Governo (pela sua forte componente social), e uma indústria própria de fabrico de instrumentos.

Quem diria?!

E o Dudamel?

Gustavo Dudamel.

A 26 de Janeiro de 1981 nasce um novo génio da música.

Tinha 10 anos quando pegou, pela primeira vez, num violino e cedo começou a estudar composições. A partir daqui nunca mais parou.

A importância?

Não sei explicar… Só sei que se sente, por detrás do ecrã de televisão, a energia que este senhor de 26 anos transmite. Um entusiasmo como, poucas vezes, se vê. É um jovem que vem do nada e segue para o tudo, com garra, energia, com alma. E, sobretudo, é o ‘produto’ mais exemplar de um projecto que tem marcado um país e começa a ser inspiração para outros 23.

A música faz o mundo girar! =)

E para vibrarem podem pesquisar vídeos no YouTube, ou ver mais aqui, aqui, e aqui!

Já agora… será que o Sr. Primeiro-ministro fará cooperação bilateral para além do Magalhães?!

E esta hein?!


terça-feira, 23 de setembro de 2008

Q u a t r o . . .

Quatro...

Quatro?

Sim, quatro.

Não passa de um número, é um facto. Não ocupa uma mão inteira sequer. Mas são quatro. Gaita, não deixam de ser quatro.

Não é que esteja presa ao número. Não é nada. Pouco vale. Mas...

Mas... quatro? Já?!

E agora?

Four months have passed, and this lovely country called Portugal is my home again.

On an e-mail from a friend she said something that I just couldn't take out of my head, and I told her that I would write it here, because many people might feel the same...

Have you ever wondered if you're sick? There are many types of sickness, but this is special. I love it! =D

Do you?

"Sometimes I think traveling is like a disease in a way. Like getting itchy when you haven't been around for too long."

Am I sick? I wonder...
=)

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Sabe-se Lá...



in
Amália Revisited
Composição: Frederico Valério e Silva Tavares

Lá porque ando embaixo agora
Não me neguem vossa estima
Que os alcatruzes da nora
Quando chora
Não andam sempre por cima
Rir da gente ninguém pode
Se o azar nos amofina
E se Deus não nos acode
Não há roda que mais rode
Do que a roda da má sina.

Sabe-se lá
Quando a sorte é boa ou má
Sabe-se lá
Amanhã o que virá
Breve desfaz - se
Uma vida honrada e boa
Ninguém sabe, quando nasce
Pró que nasce uma pessoa.

O preciso é ser-se forte
Ser-se forte e não ter medo
Eis porque às vezes a sorte
Como a morte
Chega sempre tarde ou cedo
Ninguém foge ao seu destino
Nem para o que está guardado
Pois por um condão divino
Há quem nasça pequenino
Pr'a cumprir um grande fado.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Gosto!

...Serendipity...

Just because!

Porque gosto do conceito!... Ou só porque sim!

Serendipity. Look for something, find something else, and realize that what you've found is more suited to your needs than what you thought you were looking for. - Lawrence Block

Afinal... Nada Acontece Por Acaso!=)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Não gosto!

O que dá o direito às pessoas de, após as férias, e ao primeiro sinal de pingos, calçarem logo as primeiras botas que encontram, vestir três camisolas e ainda um casaco e tirar o chapéu-de-chuva do armário?!

Não gosto!

Vou apanhar chuva no cabelo, andar de manga curta e sandálias, chinelos, etc.!

Ainda quero, e vou para a praia, porque ainda É Verão!!!

E hoje de certeza vai fazer Sol! =D

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Lei de Murphy...

...Para os Homens!

1 - Os homens simpáticos são feios.

2- Os homens bonitos não são simpáticos.

3 - Os homens bonitos e simpáticos são gay.

4 - Os homens bonitos e simpáticos e heterossexuais estão casados.

5 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais e que não estão casados, não tem dinheiro.

6 - Os homens que não são lá muito bonitos, mas são simpáticos, heterossexuais, não estão casados, mas têm dinheiro, pensam que andamos atrás deles pelo dinheiro.

7 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais mas sem dinheiro andam atrás do nosso dinheiro.

8 - Os homens bonitos que não são lá muito simpáticos mas são heterossexuais e não ligam ao dinheiro, acham que não somos suficientemente bonitas.

9 - Os homens bonitos, simpáticos, heterossexuais, não casados, com dinheiro e que acham que somos lindas, são cobardes.

10 - Os homens ligeiramente bonitos, algo simpáticos, não casados, com algum dinheiro e, graças a Deus heterossexuais, que nos acham lindas, são tímidos e Nunca Dão o Primeiro Passo.

11 - Os homens que nunca dão o primeiro passo, perdem logo o interesse quando as mulheres tomam a iniciativa.

Estava a ler e a pensar que era uma parvoíce. Mas e daí, talvez não?!=P

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Admirável Mundo Novo...

...Percebi que viajar pelo mundo bloguístico é coisa que não acaba.

É como as cerejas - quando tentamos tirar uma vem sempre uma série delas agarradas.

Percebi que se viaja por vários mundos, onde as paisagens se distinguem por entre diferenciação de ideias, sonhos e feitios. Uma viagem no tempo, por entre o presente, o passado ou o futuro. Dissertações e banalizações, paixões e desilusões. A arte. O ofício. O pormenor. O disparate. O interessante. O básico. Mundos...tão diversos, quanto estranhos ou interessantes.

Por isso, e como andei a vaguear bastante, vou actualizar os links.

Viajem... é sempre bastante curioso! =)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Bolas de Berlim

Pedro Libório - Foz do Arelho

Cedinho...
Cheirou-me a maresia, a azul, a algas marinhas.
Cheirou-me a férias, a descontracção, a alegria e ao puro prazer de estender uma toalha na areia ainda fria, e estar em harmonia com o sol.
Mas, o melhor, foi o cheiro a Bolas de Berlim acabadinhas de sair da frigideira.
Hmm...

A infância e, ao longe, numa memória, imaginar que se ouvia distante o anúncio de um doce. E então, com um pedido envergonhado e um sorriso satisfeito nos lábios, correr para quem trouxesse aquela delícia repleta de açúcar e aquele recheio amarelo genuíno.
Ahhh...
A felicidade de contemplar o mar com uma Bola de Berlim, era um dos melhores momentos da praia...
Ainda sou deste tempo...

Gosto!

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Estado da Nação V

Algo de estranho se passa no País das Maravilhas...
Parece-me que este país sofre de Bipolarismo Crónico, Irreversível! Doença que para Portugal não tem remédio e, sobretudo, não tem comparticipação médica.
Desta forma, continuar-se-á a estar tão triste e zangado...porque a crise perdura, porque não se ganhou o Europeu de Futebol, porque o petróleo não baixa, porque os nossos jovens atletas foram passear para Pequim, porque por tudo e por nada...
...Até que alguém salva a alma da Nação e passa a haver alegria no ar, os pasarinhos cantam de novo belas melodias, esquecem-se as tristezas e amarguras, as nuvens desvanecem e até o Sol já brilha de novo com mais calor neste Verão que já se considerava perdido.
É de Loucos este país...

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

...


Salvador Dali, "Landscape with Butterflies"


... Tenho Em Mim Todos Os Sonhos Do Mundo ...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

SAVE TIBET!

Por isto...

... Aprende sobre o TIBETE!

...Para que Isto não Continue a Acontecer...

...Porque Há um Sonho...

...E ESPERANÇA que Ainda faça Sorrir...


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Por tudo isto…não se pode ignorar!

Houve uma vez uma discussão do tema, na Índia, com um grupo onde, infelizmente não havia Tibetanos na altura mas, tivemos oportunidade de ter uma chinesa, que partilhou a sua visão, e a sua interpretação romântica de uma História Milenar (parcial e induzida diria….).

Para ela os Tibetanos são terroristas e não percebe por que razão existe tanto alarido nesta questão. Para eles não há questão. O Tibete sempre fez parte da China e não há qualquer motivo para quererem uma suposta independência quando têm tanto a ganhar (…e Tiananmen é, ainda, tabu, mas atentem no John Sweeney por exemplo – aqui e aqui!). Mas isto vindo de uma pessoa alegadamente culta que, ao viajar, se pôde permitir ter acesso a informação mais correcta mas, no entanto, para ela distorcida e confusa. A China ajuda o Tibete. Ponto!

Isto é o que uma China Comunista, um regime deste calibre sem respeito pelos Direitos Humanos diz. Actualmente, nestes Jogos Olímpicos envoltos em 'magia', por entre o deslumbre de ganhar ou a desilusão de perder medalhas, esquecemos o que existe lá naquele ‘mundo’ longínquo.

Eu jamais me imaginaria a dizer ‘Um dia eu tive um país’... Pois os Tibetanos poderão muito bem preparar esta frase ao ritmo que isto corre. Não diria Nação, porque eles já são uma Nação, cujo país foi invadido, cujo território é destruído, cuja cultura é despedaçada, cuja língua se deixa desvanecer por oposição ao chinês que se torna obrigatório como sobrevivência, cuja religião demonstrada é o mesmo que tortura, desaparecimentos ou mortes.

Tudo isto provoca uma dor tão profunda que não se faz ideia.

Este povo, um pouco por todo o mundo tenta, desesperadamente, chamar a atenção para o que se passa no Tibete. E o que se passa é muito, e não pouco como queremos esquecer.

Falei com muitos Tibetanos, ouvi muitas histórias, daquelas que ouvimos em silêncio sem saber o que dizer, sem conseguir dizer uma palavra de conforto, ou sequer imaginar. Ouvi histórias de grupos que passaram semanas nas montanhas gélidas, de como se tinha que comer os poucos rebentos que encontravam [quando estes, poucas vezes, haviam!], ou dormiam na sua roupa molhada sobre a neve; de como as longas caminhadas deixavam alguém pelo caminho…Ou como se foge com o coração na mão, rezando para que não sejam descobertos…

Um amigo, Tibetano, até aos seus 15 anos, não sabia de quem era a foto daquela pessoa que tinha na sala de casa; quando foi para o Mosteiro descobriu que sempre teve consigo o seu Líder Espiritual – o Dalai-Lama….

Ouvi muitas histórias, ouvi esperança, e vi lágrimas. Mas houve apenas um tibetano que me disse que não haveria nada a fazer. Que não há possibilidade alguma de o Tibete alguma vez ser livre. Baixei os olhos e acenei. Tem razão. Por muito que custe admitir, a independência parece utópica, perante o poderio da China.

Assim, a minha utopia, tal como a dele, passa por tentar criar espaço de manobra para que este povo viva, aliás sobreviva na sua terra. O essencial é que os Tibetanos possam falar a sua língua, praticar a sua cultura e religião, tenham direito às suas terras, possam ter Autonomia! Autonomia! É o Tudo o que se pede. Não há espaço para mais com um Regime assim. Lutar pela Autonomia!

Todos os Tibetanos, todos os Monges por esse mundo fora que pedem um pouco de atenção, da nossa atenção, suplicam apenas que a comunidade internacional dê voz a quem não pode.

Hoje em dia, no Tibete, para além de haver cada vez mais Tibetanos na rua, os seus ‘irmãos’ como dizem, coisa que não havia, há também uma colonização chinesa na área cada vez mais exacerbada. E a solução é partir, ficar para morrer ou morrer no desespero. Muitos há que sucumbiram ao pseudo desenvolvimento económico, mas muitos há que, na impossibilidade de partirem, vêem um país a morrer.

Porquê?

Porque é que não se faz nada?

Recebi há pouco tempo um vídeo da Sara e do Dani, um casal – portuguesa e italiano, que conheci em McLeod Ganj – Dharamsala - Índia [onde está o Dalai-Lama em exílio]. Tibet Torch mostra entrevistas a pessoas comuns, e a monges. Pesquisaram. Trabalharam. Agora resta-nos dar a conhecer, na esperança [que nunca morre…] de que o Mundo ganhe uma Voz e que, por detrás da beleza de uns Olímpicos, se relembre que há a desgraça e sangue de muitos, Chineses e Tibetanos! Link: http://video.google.com/videoplay?docid=-5867236236721401720&hl=en

O lema?!

“RISE UP! RESIST! AND RETURN”

Thukje Chey [Obrigada!]

______________________

Saber mais:

www.studentsforafreetibet.org

www.tibet.org

www.tibet.com

www.freetibet.org

www.tibet.net

www.savetibet.org

www.volunteertibet.org (voluntariado em McLeod Ganj, Índia)

www.sftindia.org

http://freetibet2008.tv